Muitos me perguntam como implantar um programa de voluntariado que não de trabalho.
A primeira resposta é que isto não existe.
A segunda resposta é que não existe receita de bolo para um programa de voluntários, pois cada causa é uma e deve ser tratada desta forma, quando se fala sobre voluntariado.
Para cada causa há um perfil de voluntário diferente, pois alguns gostam de natureza, ouros de escolas, outros de creche. Alguns preferem trabalhar com animais, outros com tecnologia, outros com tragédias.
Percebem que as variáveis são muitas, eu diria que infinitas, por isso um programa de voluntariado, dentro de uma organização social, empresa ou universidade tem que ser desenhado especificamente e não copiado de algum outro lugar?
Isto é o começo para tratar o voluntariado com profissionalismo e como uma estratégia de gestão.
Alguns requisitos são básicos para todos, como a seriedade que tem que ser tratado o voluntariado, um processo afinado de seleção e capacitação, uma gestão próxima e atenta e uma escuta ativa e humana o tempo todo.
Agora se você é voluntário e está lendo isso e se perguntando o que tem haver com esse assunto, vou responder já para você.
Tudo, pois você como parte interessada, parece coisa de advogado, tem que perceber todas estas preocupações com o seu trabalho, afinal de contas você que está dedicando parte do seu precioso tempo e põe precioso nisso, tem que receber um tratamento profissional.
Portanto se está se dedicando a uma causa, tenha a certeza de que todos os detalhes para extrair o melhor de você estão sendo olhados, como a capacitação, acompanhamento, oportunidades de fala, tempo para conhecer mais profundamente a causa, gestão de riscos, reconhecimento etc.
Percebem que é uma via de mão dupla? E atenção, não estou aqui dizendo que tem que paparicar voluntário, tem que tratá-lo como um diferencial dentro da organização, mas com profissionalismo. Não é porque ele está doando seu tempo que tem que ser tratado de qualquer forma.
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